VISÕES  DE  CHAMPAKLAL

SONHOS E VISÕES  DE  CHAMPAKLAL

Na Sala de Meditação do Ashram Sri Aurobindo de Delhi

5-7-1979

   Hoje é o aniversário de Tara Jauhar, uma das filhas prediletas da Mãe. Ela reside atualmente no Ashram de Delhi e ali realiza o trabalho da Mãe. Nenhum ser humano pode compreender o modo de trabalhar da Mãe. Criando certas circunstâncias que parecem perfeitamente naturais, Ela dispõe muitas coisas e realiza o que quer realizar. A Mãe derramou Sua Graça e Seu Amor sobre nós e continua a fazê-lo mais do que nunca. Às 19 horas, a meditação teve início.

   Vi a sala dez vezes mais ampla do que é agora, e ela estava apinhada de gente, sendo maior o número de crianças. Algumas senhoras tinham trazido até mesmo seus bebês recém-nascidos. Qual pesada chuva, a paz derramava-se sobre todos e inundava toda a sala – tudo o que se sentia era paz. Então, uma luz azul desceu e preencheu-a. Depois de algum tempo, uma reluzente luz dourada desceu sobre tudo e penetrou em toda a parte. Agora eu podia ver as pessoas ali sentadas.
Bem no meio da sala, vi a Mãe com Seu Corpo Dourado luminoso e transparente. Ao Seu redor, vi radiantes flores douradas da Aspiração, mas elas eram muito maiores do que as que conhecemos. Elas começaram a aumentar em número e tornaram-se uma grande montanha toda florida. A Mãe encontrava-se no topo dessa montanha. Era uma visão magnífica. Ela abençoou-nos a todos.
As flores começaram a mover-se ao redor e a cobrir as pessoas, algumas apenas em parte, outras quase por inteiro. Pouquíssimas estavam totalmente cobertas, e entre estas, era maior o número de crianças.
A Mãe olhou para cada um dos presentes e para todos, com o Seu encantador e compassivo sorriso. Em seguida, percebi um movimento nas flores da Aspiração. Elas começaram a voar como flechas e a entrar nas diversas partes dos corpos dos que ali se encontravam. Nos corpos de algumas pessoas elas entravam em uma ou duas partes, nos de outras em um número maior de partes, enquanto numas poucas, em todas as partes.
Em diversas pessoas as flores entravam diretamente. Em outras, não conseguiam entrar de modo algum e recuavam. Elas tentavam penetrar-lhes em todas as partes do corpo, uma após outra, mas não eram admitidas! Esse processo continuou por algum tempo, mas nenhuma flor pôde entrar nelas, pois seus corpos rejeitavam-nas, como se oferecessem resistência à entrada das flores em si mesmos. Na verdade, era uma cena muito divertida. Então, as poucas pessoas nas quais elas penetraram diretamente em todas as partes, já não podiam ser vistas. Elas se tornaram invisíveis! Não sei o que lhes aconteceu. Parecia mágica! Houve um movimento entre as pessoas, mas não pude ver ou compreender o que era. 

14-8-1979

   Eu estava sentado ao peitoril da janela de uma das casas da propriedade do Lago, pertencente ao Ashram, e olhava para o mesmo. A visão de uma paisagem ampla sempre me deixa feliz. Não havia nenhuma água no lago, mas mesmo assim eu apreciava sobremaneira a vista. Sempre que me deparo com um cenário semelhante, ponho-me a contemplá-lo, e após algum tempo meus olhos tendem a se fechar. Tais panoramas induzem-me à interiorização. Às vezes, eu vejo alguma coisa, ou sinto-me cheio de paz e alegria.

Hoje:
Vi algumas crianças emergindo da vastidão do espaço. Elas tinham diferentes idades. Havia também alguns jovens. Fiquei surpreso ao reconhecer alguns de nossa gente que já não se acham conosco. Vi quase todos aqueles que já partiram, ou no Ashram ou fora dele, mas que a ele estavam ligados.
Tirupati e Krishna Shashi lá também se encontravam. Estavam todos de pé e em estado de profunda oração; tinham as mãos postas e as cabeças voltadas para o céu, alguns com os olhos abertos e outros com eles fechados. Sua simplicidade e sua fé genuína, destituídas de qualquer espécie de pretensão, eram comoventes e admiráveis. Tais visões são um deleite para mim e deixam-me extremamente feliz. Acho maravilhoso observar a expressão das pessoas. Perto da Mãe, eu sempre tinha a oportunidade de fazê-lo, e Ela continua a conceder-me este privilégio. Vi ali todos os nossos irmãos e irmãs.
Chuviscava e a atmosfera estava impregnada de um delicioso aroma de terra. E todos começaram a dançar. Um pouco mais tarde, eles saíram e afastaram-se em diferentes direções. Logo em seguida houve uma chuva pesada. O lago agora ficara cheio. Levantei-me e segui nas direções por eles tomadas, mas não pude encontrar ninguém.
Indo em frente, vi uma bonita localidade, com lindas casas rodeadas de pequenos jardins. Elas situavam-se em diferentes pontos, e achavam-se em perfeita harmonia com a Natureza; algumas no alto do monte, outras ao pé dele. Lembra-me ter ouvido certa vez da Mãe que, no Japão, ela observara que as casas não eram construídas em qualquer lugar, mas de modo a estarem em harmoniosa combinação com a natureza, tendo um jardim à sua volta. As próprias plantas crescem de forma natural, ficando tudo em sintonia com o meio-ambiente. Vi também, em diversos lugares, pequenos lagos naturais, alguns deles repletos de flores de lótus brancas e vermelhas, e outros com lírios de várias cores. Quão belo e harmonioso era tudo ali! Avançando ainda mais, encontrei pomares repletos de frutas; entretanto, as árvores pareciam diferentes e incomuns. Havia sob elas algumas crianças de rostos reluzentes, as quais ali se postavam, imóveis, os olhos fechados e as mãos unidas. Pouco depois, abriam-nos e olhavam para cima, com as palmas estendidas. Fiquei surpreso ao ver que havia frutas em suas mãos. Elas faziam namaskar novamente, inclinavam-se e afastavam-se sorridentes. Era maravilhoso ver-lhes as expressões ao se colocarem sob as árvores.
Seguindo adiante, um menino ainda novo e muito encantador veio em minha direção, dando mostras de conhecer-me. Eu também tive o mesmo sentimento de familiaridade. Sorrindo, ele disse-me: "A Mãe ordenou-me: Quando Champaklal chegar, traga-o a mim".  Acompanhei-o. Ao longo do caminho, vi muitos pássaros e animais que se moviam livremente, bem como algumas crianças que com eles brincavam com toda a liberdade. Havia veados, elefantes, cavalos, vacas e outros animais. Olhei em volta procurando por tigres e leões, mas não havia nenhum. Perguntei por eles ao garoto e ele respondeu-me: "A Mãe disse-nos que ainda não chegou o momento de irmos até onde eles se encontram".  Seguimos em frente. Havia diversos grupos movendo-se de um lado para o outro. Fui conduzido por esse menino encantador a vários lugares, e ao avançarmos ainda mais, vi a Mãe ao longe. Ela dava aula a algumas crianças. Ao chegarmos àquele local, Ela disse-me: "Então, você veio! Agora você verá como as coisas são aqui desenvolvidas. Este meu filho vai guiá-lo." 
Nós prosseguimos, e depois de percorrermos uma certa distância, tornei a vê-La! Ela dava aula a meninos mais velhos. Voltei-me e olhei para o local que havíamos deixado. E eis que Ela estava lá também, junto com as crianças! Mas, como não me vi lá, comecei a rir sem parar. Chegando ao local em que a Mãe se achava com o grupo de meninos mais velhos, Ela perguntou-me:  "Champaklal! Que é que o faz rir tanto?" Respondi-lhe: "Mãe, eu a vi lá, e agora você está aqui também, ao mesmo tempo! Porém, eu não me vi lá com você. Se eu tivesse me visto lá e também aqui, teria sido muito divertido! E tão logo me ocorreu tal pensamento, vi-me com você, lá e aqui, simultaneamente! Foi isto, Mãe, que me fez rir. Como é interessante e maravilhoso vermo-nos a nós mesmos com a Mãe!"
Onde quer que fôssemos, em cada um desses locais, eu A via dando aula. E eu me via ali também, junto a Ela. Então, o garoto informou-me que iríamos agora a um último local, para encontrá-La. Neste, Ela estava com garotos mais velhos. Disse Ela ao menino: "Leve Champaklal ao Prasad Bhavan". No caminho, ele observou: "Só os residentes deste lugar são ali admitidos".
Ao longe, vi um bonito pavilhão. Ele estava envolto por várias espécies de trepadeiras, cobertas de belíssimas flores. Ao chegarmos, vi uma gigantesca árvore do "Serviço" repleta de lindas flores -- a atmosfera achava-se toda perfumada com o seu aroma. Alguns ramos dessa árvore tocavam o solo e não havia nenhum modo de entrar. Notei um pequeno pilar perto de nós. O menino dirigiu-se para esse pilar e pôs-se de pé sobre ele. Vi que os ramos lentamente se elevavam. Entramos e o caminho fechou-se novamente. O menino conduziu-me em frente. Havia ali um pequeno e bonito lago natural, e no meio dele uma primorosa construção em forma de cúpula, coberta com as trepadeiras que eu avistara à distância. Mas não havia nenhum caminho para a construção. Colocamo-nos sobre uma plataforma e, para minha surpresa, uma ponte artisticamente trabalhada emergiu e ligou-a ao Prasad Bhavan. Assim que alcançamos a plataforma oposta, a ponte desapareceu.                           
Entrando no Prasad Bhavan, sentimos uma atmosfera de intensa paz, preenchida por uma doce e agradável fragrância. Não se via nenhuma porta ou janela – somente uma bonita parede inteiriça, feita de uma substância peculiar. Não pude entender o arranjo, só posso dizer que era magnífico. Tive a intuição de que esse Prasad Bhavan não se destina apenas a ser visto, mas também à obtenção de experiência. Primeiro, o menino colocou-se com as mãos unidas bem no centro do Prasad Bhavan. Com os olhos fechados, ele andou em círculo por alguns segundos. Abriu-os e andou à volta outra vez. Lentamente, encaminhou-se para um círculo dourado na parede e pressionou-lhe o interior com o dedo. Com isso, na parte superior da parede, uma pequena portinhola abriu-se para dentro e pude ver um sol brilhante, a derramar do alto os seus raios. Em seguida, a porta fechou-se e uma outra abriu-se abaixo do círculo dourado. Um prato veio para fora e a porta fechou-se automaticamente.
Saímos do Prasad Bhavan e colocamo-nos outra vez sobre a plataforma. A ponte emergiu como antes e, tão logo nos vimos na outra plataforma, desapareceu. Enquanto retornávamos pela ponte, vi peixes excepcionalmente belos, de variadas formas e cores, alguns dos quais eu não vira nem mesmo no melhor aquário da India, em Madras, que visitei em 1920.
Antes de irmos ao Prasad Bhavan, dissera-me o menino que ali se observava silêncio absoluto, e que a Mãe era muito escrupulosa quanto a isso. Após retornarmos, ele explicou-me: "Há 5.000 prateleiras como essa que vimos. No futuro, obteremos nosso alimento cozido dali. Não está completo ainda. Tudo isso é realizado com as instruções da Mãe e apenas sob Sua orientação". Deduzi então que no futuro os alimentos serão cozinhados com energia solar. Ele perguntou-me em seguida se eu havia sentido a presença da Mãe no Prasad Bhavan. "Sim", respondi, "era por isso que eu olhava para trás todo o tempo. Eu não via a Mãe, mas sentia como se Ela estivesse atrás de nós". O menino observou: "Eu não disse nada antes, porque queria saber se você sentiria a presença ou não". Ele conduziu-me em seguida a um lugar onde a Mãe se encontrava com pessoas mais velhas e lhes explicava o Seu trabalho. Ela perguntou-me: "Champaklal, você viu o Prasad Bhavan?"   "Sim, Mãe!", respondi, "Não tenho palavras para descrever o que lá experimentei!" A Mãe acrescentou: "Mas o lugar ainda não está completo. Eu o chamarei. Não seja impaciente.  Não chegou ainda o momento para você. Eu estou com todos vocês".
Meus olhos se abriram.

Na Sala de Meditação do Sri Aurobindo Nivas, Baroda

3-10-1979

   Um grandioso e resplandecente Ser dourado descia lentamente de uma grande altura. Os raios dourados que dele se irradiavam, espalhavam-se por toda a parte. À medida que Ele descia, Seu corpo reverberava diferentes cores. Tão grande era a rapidez com que as cores mudavam, que não me teria sido possível nomeá-las. Era uma visão encantadora e maravilhosa!
Quando aquele majestoso Ser pousou no solo, Sua cor era de um reluzente branco-neve. Ele olhou em redor, a mirar cada um dos presentes, e, encaminhando-se para eles, permaneceu por um momento diante de cada qual. Ao mover-se, não havia nada em Sua mão. Mas tão logo se aproximava de cada pessoa, uma brilhante Asana (assento), a irradiar uma deslumbrante luz branco-neve, emergia-lhe da palma da mão e colocava-se sob ela! O mais surpreendente foi que nenhuma das pessoas se moveu do lugar. Achavam-se todas sentadas tranqüilamente sobre belas e reluzentes Asanas – Sua dádiva, Sua graça especial para cada uma e para todas.
Após algum tempo, vi-as todas sendo banhadas por uma Luz brilhante, a qual possuía diversas cores: algumas eram banhadas por uma luz dourada, outras por uma luz prateada, enquanto outras o eram por uma luz azul ou rosa, e assim por diante, em variados e radiantes matizes. Era um soberbo e magnífico espetáculo.
O Ser desapareceu e nada restou a não ser Luz – uma resplandecência branco-neve estendia-se por toda a parte. E por todo esse tempo, uma música suave, melodiosa e arrebatadora foi ouvida. A música cessou e a visão desvaneceu-se.

14-11-1979 (Manhã)

   Havia uma tenda imensa. Eu andava ao seu redor à procura de uma entrada, mas não pude encontrar nenhuma. Por fim, tive uma idéia: por que não tentar erguer o pano da tenda e ver se é possível entrar desse modo? Vendo que era, inclinei-me e pus a cabeça do lado de dentro. Então ouvi uma voz: "Você não pode entrar na tenda, a menos que escreva seu nome". A pessoa que falara estava sentada próxima. Supondo que aquele homem talvez não me conhecesse, voltei-me; e ele entregou-me um pedaço de papel. Pus-me a procurar minha caneta, mas ele emprestou-me a sua. Eu era incapaz de escrever naquele papel. Vendo isso, um outro homem ali presente, trouxe-me um pedaço de papel maior. Escrevi: "Cha, Chhotalal Purani". Depois de fazê-lo, percebi que o que escrevera não estava correto. E assim, escrevi-o várias vezes, mas o nome não me saía corretamente! Eu sabia apenas que não era aquilo. Fui a um armário guardar o papel usado, e vi que se tratava de meu próprio armário, mas alguém mudara tudo o que havia nele.
Nesse momento, Amrita surgiu e disse-me que vinha da tenda, onde estivera com a Mãe.
Amrita – O livro que você me pediu que pegasse, não o pude trazer.
Eu – Que livro?
Amrita – O seu livro, esqueceu? O Livro da Jornada ao Novo Mundo.
Eu – Sim, sim, agora me lembro. Que aconteceu?
Amrita – Devo dizer que foi uma grande oportunidade de ver esse maravilhoso e magnífico livro, com suas belas gravuras do Novo Mundo. Quando você o escreveu? Eu nunca o soube!
Sabe, Champaklal, o homem com quem você me pediu que apanhasse o livro, ficou muito feliz ao saber que fora você quem me enviara. Ao ver-me, ele ficou muito comovido. Disse-me que havia arranjado um meio de conseguir esse livro de você. E observou: "Como é doce a palavra `Champaklal'! A Mãe e Sri Aurobindo disseram este nome muitas vezes, assim eu digo apenas `Champaklal'. Você talvez saiba que ele é muito generoso, mas, às vezes, devo dizê-lo, é bastante mesquinho. Quanto a coisas como esta, ele diz ser muito difícil separar-se delas! Você só pode conhecê-lo e compreender como ele se sente ao ver-lhe a expressão do rosto. Porém, ele deve ter percebido minha necessidade. Eu estava verdadeiramente ansioso por obter este livro, pois sabia que ele seria muito útil para a minha ida para o Novo Mundo. Ele deu-me o livro com satisfação. Podia-se ver isto claramente em seu rosto."
Foi um prazer ver esse homem, Champaklal. Enquanto me falava, eu via as lágrimas fluindo-lhe dos olhos. É raro ver um sadhak como esse. Quanta humildade! Conversando com ele, pude perceber quanto conhecimento possui – e achei-o muito sábio também! Repito, Champaklal, você concedeu-me uma bela e rara oportunidade de ver um homem tão especial. Ele possui grande amor e respeito por você. Ao dizer-lhe que iria informá-lo sobre isto, ele afirmou: "Champaklal o sabe". Ele envia-lhe pranans cheios de gratidão. Que faz você aqui?
Eu – Estava tentando escrever meu nome para entrar na tenda, mas não consegui.
Amrita – (rindo) Você não se lembra do seu próprio nome? Mas por que o estava escrevendo?
Eu – Para entrar na tenda.
Amrita – Mas, para você?
Eu – Sim, pediram-me que o escrevesse.

   Relatei-lhe o que acontecera.

Amrita – (rindo novamente) Agora não é preciso. Não há nenhum nome para você escrever!
Eu – Gostaria de ir à sua tenda.
Amrita – O quê, minha tenda? (Riso)
Eu – Algumas pessoas vieram ver-me. Elas tinham dificuldades em sua jornada para o Novo Mundo. Disseram que a Mãe as havia orientado em seus sonhos para que viessem a mim. Percebi que eram pessoas realmente muito boas. Como você bem sabe, eu não gosto de ver gente. Mas, encontrar tais pessoas fez-me verdadeiramente muito feliz. Foi por isso que cheguei atrasado à tenda.
Amrita – Não seja egoísta Champaklal!

   Tornei-me sério.

Amrita – Você ainda não entende as brincadeiras! O que eu quis dizer, foi que me levasse também com você para o Novo Mundo. Agora, a Mãe subiu. Mas, saiba que hoje você não perdeu nada por não ter vindo à tenda. A Mãe não estava muito agradável de se ver.
Eu – Que  quer dizer? A Mãe é sempre agradável de se ver – em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer modo.
Amrita – O que você diz é muito verdadeiro, mas ainda assim eu sou Amrita, e não Champaklal! Agora eu chego ao ponto: X perdeu a chave de sua casa, a qual lhe foi dada pela Mãe. Ela não gosta que as pessoas percam as chaves, você sabe muito bem disso.
Eu – Por que apenas uma chave – Ela não gosta que se perca nada, jamais. Sim, é verdade, perder a chave é mais grave, especialmente a chave recebida da Mãe!
Amrita – A Mãe pediu-me que fosse ver o que aconteceu a X e onde ele se encontra agora. A única dificuldade é que eu desconheço onde ele vive no momento. Ele mudou de casa várias vezes.
Eu – Ele vivia conosco e então transferiu-se para outra casa – eu visitei essa casa, a ver se o encontrava.
Mas, dou-lhe duas notícias muito felizes. Eu tenho a chave e estou indo agora ver a Mãe. Podemos ir juntos, com a chave!
Amrita – Oh, Champaklal! Que maravilha! Agora tenho a oportunidade de ver a Mãe muito feliz. Ela ficará tão contente! A Mãe estava realmente muito perturbada por haver ele perdido chave. Vamos. 
Eu despertei.


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