VISÕES  DE  CHAMPAKLAL

SONHOS E VISÕES  DE  CHAMPAKLAL

   Eu meditava no quarto de Bhai Arjun, quando vi a Mãe sentada, tendo uma criancinha ao colo. A criança ficava sentada lá por algum tempo e então descia.
Ao assentar-se no regaço da Mãe, a forma da criança mudava. Isso aconteceu muitas vezes.
Por fim, vi Bhai Arjun sentado diante da Mãe. Seu rosto estava totalmente mudado naquele momento. Ele levantou-se e pousou a cabeça no regaço da Mãe. Ela pôs-lhe as mãos sobre a cabeça, e, ao erguê-las, despertei.

Uma visão ocorrida às quatro e meia da manhã

3-7-1978

   A Mãe perguntou algo sobre mim a Kamalaben, mas não pude ouvir-lhe a resposta; diante disso, disse-lhe a Mãe que também o havia notado. Anteriormente, Kamalaben costumava chamar-me repetidamente a atenção por meu desleixo. Eu lhe havia pedido que se abstivesse de fazê-lo.
Tive a impressão de que Kamalaben levara este assunto à Mãe. Ela chegou bem perto de mim, pegou-me nas mãos e ficou a olhar-me com um sentimento de unidade e amor.  "Que é isto, Champaklal?" perguntou-me. Ela fez o que costumava fazer toda vez que havia algo de específico a transmitir. "Mãe!", respondi, "Atualmente, inclino-me cada vez mais para a indiferença e o desinteresse".
"Desinteresse, Champaklal!", volveu Ela, "Desinteresse! Desinteresse!"  E eu: "Mãe! Isto me é muito natural". A Mãe inclinou a cabeça indicando o seu desagrado, mas fê-lo com um doce sorriso. E a sorrir, fixou o olhar em mim novamente e ficou a fitar-me por longo tempo com seus olhos penetrantes.
Curvei-me e pousei a cabeça em suas mãos, que seguravam as minhas. Experimentei uma paz total e uma nova espécie de transformação interior. Senti como se uma corrente de felicidade e beatitude se me espalhasse por todo o corpo, de alto a baixo, em cada célula do ser. Vi que Kamalaben estava sorrindo, em razão de seu sucesso.

7-12-1978

   Aconteceu-me de ir inesperadamente ao Matrimandir (Auroville) em 7-12-78.
Eu queria descer à parte inferior do Matrimandir para dar uma olhada. A pessoa que nos levara a Auroville, disse-nos que não podíamos descer, por ser proibido. Fiquei, portanto, junto aos outros na borda elevada.
Eu tinha os olhos fixos na parte superior do Matrimandir. Já era tempo de retornarmos, mas eu não podia mover-me dali. Pouco a pouco, meus olhos se fecharam. Vi-me sentado com os outros na sala de meditação, situada na parte superior do Matrimandir. A sala estava repleta de gente e inundada de paz. A cada momento, eu sentia na atmosfera a fragrância de diferentes flores, e isso proporcionava-me uma grande alegria. De repente, vi que alguém cortava fora as cabeças daqueles que se achavam sentados a meditar; e o estranho nisso era que nenhum sangue fluía após a separação das cabeças. Em seu lugar, fluía um líquido branco e luminoso, que se espalhava sobre toda Auroville. Vi que cada cabeça cortada deixava de sê-lo, para transformar-se numa gloriosa luz dourada. Parecia não haver mais nenhuma cabeça, mas muitos sóis que subiam sem cessar, um após outro. Vendo isso, decidi elevar-me também, e fi-lo da mesma maneira. Mas, ouvindo um ruído, abri os olhos.
Desperto, vi um homem a trabalhar no Matrimandir, no lugar onde uma estrutura de ferro estava sendo construída. Algo parecido a uma pedra fora lançado por ele. Três ou quatro vezes. Acho que eram pedaços de cimento solidificado. Havia uma certa lama embaixo e a queda do fragmento produzira o ruído. Pareceu-me ser este o motivo da proibição, ou seja, para que ninguém se ferisse com a queda de fragmentos.

8-12-1978

   Era a noite de 8 de Dezembro.  Acordei no meio da madrugada. Eram duas e dez quando olhei para o relógio e me deitei novamente. Estando deitado de olhos fechados, tive a visão.

   Eu dizia a Kamalaben que estava saindo a passear:  "Venha também e junte-se a mim; o lugar aonde vamos é muito bonito".
Mas ela negou-se: "Não, não; vá sozinho".  "Venha e veja por si mesma", insisti, "você o achará muito interessante".
Por fim, fomos ambos.
Havia uma floresta, e ela estava cheia de flores do mais variado colorido. Toda a floresta recendia com sua fragrância. Havia também pássaros e animais de muitas espécies, e suas vozes produziam uma doce música para os ouvidos.
Indo mais adiante, vimos que duas crianças vinham em nossa direção. "Champaklal", gritaram elas de longe; perguntei-me como me haviam reconhecido daquela distância.
Um menino e uma menina aproximaram-se de mim, muito felizes por ver-me, e disseram: "Venham à nossa casa". Kamalaben disse-me: "Vá sozinho; quanto a mim, ficarei sentada aqui". Mas as crianças replicaram: "Não, não, você também terá de vir". E ela respondeu-lhes: "Irei numa outra ocasião; desta vez, levem Champaklal com vocês".
Vendo porém a encantadora insistência das crianças, eu disse a ela: "Você irá conosco; você também gostará desse lugar".
Por fim, seguimos todos em frente, tendo as duas crianças como guias. À medida que avançávamos, começamos a sentir que estávamos penetrando em um mundo inteiramente novo e maravilhoso. Indo mais adiante, olhamos para a frente e vimos que o caminho estava bloqueado por um denso matagal. Mas, ao nos aproximarmos do local, as crianças fizeram algo (não sabemos o que), e abriu-se uma trilha diante de nós, larga o bastante para seguirmos. Kamalaben queixou-se "Estou cansada, gostaria de sentar-me aqui. É um lugar tão bonito para se estar. Agora, quero descansar confortavelmente por algum tempo. Estou, de fato, muito cansada".
Ouvindo isto as crianças começaram a rir, dizendo: "Venha, por favor, venha. Lá onde moramos não existe nenhum tipo de fadiga. Vocês saberão disso com certeza quando virem o lugar por si mesmos. Lá, não precisarão andar de modo algum. A terra andará por vocês". E puseram-se a rir. Kamalaben observou-lhes: "Mas a terra também ficará cansada". Aos risos, as crianças continuaram:  "Não, não é assim. Lá vocês verão coisas que ainda não viram; venham conosco". Dizendo isto, pegaram-na pelo dedo para obrigá-la a levantar-se, e ela o fez, sorridente.
Em seguida, entramos em um novo mundo. Uma das crianças ia-nos explicando tudo. "Temos aqui crianças de vários países e vivemos todos juntos. Agora venham e fiquem aqui, por favor".
Então, fizeram-nos parar num certo ponto, mas notamos que, sem caminhar, nos movíamos para a frente de modo contínuo. O menino e a menina acompanhavam-nos. Somente agora podíamos compreender o que as crianças haviam dito sobre a terra mover-se para nós. Vimo-lo com nossos próprios olhos.
Mostraram-nos, proferindo diferentes nomes, os lugares onde vivem as crianças de diversos países. Observando aquelas crianças de várias nacionalidades, vimos que o que todas vestiam era igualmente belo, e cada qual possuía uma veste própria e original. Embora conhecessem diversas línguas, também falavam uma única língua.
Nossas duas crianças fizeram uma observação: "Existem regiões ainda mais belas do que esta; assim nos contaram nossos pais. Disseram-nos ainda que quando estivermos preparados, nós também seremos levados para lá. Eles afirmam que tudo lá é mais encantador do que aqui". E acrescentaram:
"Embora sejamos muito felizes aqui, imaginamos como devem ser belas aquelas regiões das quais nossos pais nos falam. Aqui é agradável, sem dúvida; mas nós os levaremos a nossos pais. Vocês gostarão muito de vê-los. No momento, não devemos subir, mas nossos próprios pais os conduzirão até lá. Nem todos são levados para cima; muitos saem daqui por si mesmos, mas quanto a vocês, estamos certos de que eles os levarão para o alto".
"Estamos muito felizes por tê-los encontrado; mas, se subirem, é bem possível que não possam nem mesmo retornar, e lá permaneçam. Isto aconteceu com alguns, mas foram poucos os que retornaram, e menos ainda os que ficaram. Ouvimos também que alguns voltaram, após terem ido de algum modo. Quando ouvimos tal coisa, ficamos surpresos, por haver-nos dito nosso pai que lá em cima tudo é muito mais bonito; por que alguns voltariam? Perguntamos a nosso pai sobre isto e ele respondeu-nos: "Vocês compreenderão por si mesmos quando subirem". Que bom! Nosso pai é muito bondoso. Ele nos ama muitíssimo e está sempre a ensinar-nos coisas novas".
"Agora, vamos. Vejam, vocês não precisam andar. Podem mover-se por toda a parte sem caminhar. Todo este arranjo também é obra de nosso pai. Foi ele quem  nos trouxe para cá de nossos pais (físicos); mas agora não queremos voltar de modo algum para nossos próprios pais. Nossos verdadeiros pais estão aqui. Vocês o entenderão também assim que subirem, e sem que seja necessário dar-lhes qualquer explicação".
"Sim, mas lembrem-se de uma coisa: vocês ficarão surpresos ao encontrá-los, imaginando se eles são dois ou um só. No começo, nós mesmos nos sentimos assim. Logo no início, algumas crianças chegaram inclusive a ter medo, ao passo que outras ficaram maravilhadas. Depois, nossos pais explicaram-nos que apenas seus corpos são diferentes, mas que, de fato, eles são um só. Isto pareceu-nos estranho; mas, nossos pais deram-nos uma explicação e disseram: `Não importa que não o compreendam. Quando crescerem e subirem, vocês compreenderão tudo.'  Algumas crianças dizem ter compreendido, mas não foram todas".
Então, disseram-nos: "Olhem, o que estão vendo à sua frente?"
"Luz", respondi. "É o leste? Parece que o sol está prestes a nascer; e agora tenho a impressão de que está nascendo".
"Sim", confirmaram, "é o leste, mas lá em cima é assim em toda parte. Nossos pais no-lo disseram, e eles também estarão lá."
Elas perguntaram a Kamalaben: "Você se cansou?"  "Não", respondeu ela, "de modo algum". As crianças exclamaram:  "Não dissemos que aqui não existe nenhuma fadiga?! Até agora não sabemos o que é fadiga; mas ouvimos sobre isto. Uma pessoa que aqui esteve foi indagada a respeito e explicou-nos o que é fadiga. Contamos a nosso pai e ele nos disse: ‘Meus queridos filhos, aquele mundo e o nosso são duas coisas totalmente diferentes, e as pessoas que vêm daquele mundo podem falar de muitas coisas como esta, mas o que elas dizem não é inteiramente verdadeiro’.
"Ouvindo isto, indagamos dele: Então, por que essas pessoas falam tanto dessas coisas?  Nosso pai respondeu-nos: ‘Isso tornou-se sua natureza’. E nós lhe perguntamos: Que é isto que você chama de natureza?
"Disse-nos ele: ‘Vocês o entenderão também mais tarde. Não vou explicar tudo isso agora, porque algumas das palavras daquelas pessoas têm um significado diferente em nosso mundo. Algumas de suas coisas nem mesmo existem em nosso mundo. Mas um dia, e por sua própria conta, vocês compreenderão tudo isso’.     
"Nosso pai perguntou-nos a todos: ‘Não é verdade?’, e lhe respondemos que sim. Pois sabemos que tudo acontece exatamente como ele nos diz.
"Agora, vamos prosseguir; mas, quanto a nós, ficaremos em nosso mundo. Vocês irão vê-los. Olhem, olhem, parece que eles mesmos estão vindo em nossa direção. Uma vez lhes perguntamos: Como vocês vieram? Como souberam que precisávamos de vocês? Nossa mãe respondeu-nos: `Meus queridos filhos, um dia vocês também saberão desse modo'".
Víamos duas pessoas vindo em nossa direção. Às vezes, parecia uma só, às vezes eram duas. Começamos a nos sentir, mesmo à distância, atraídos em sua direção. Eles aproximaram-se e olharam para nós com grande amor e ternura. Seu olhar era suficiente para gerar em nós o desejo de nos perdermos neles. Começamos a sentir que lhes éramos intimamente familiares, assim como eles para nós.
Então, com um doce e encantador sorriso, eles disseram-nos: "Estávamos apenas aguardando a sua chegada". Notamos que as crianças os haviam abraçado e eles moviam as mãos afetuosamente sobre suas cabeças e suas costas. Era uma visão maravilhosa – eles inclinavam-se sobre o menino e a menina, que se inclinavam diante deles. Eu estava tão absorto com a cena, que nem percebi que as crianças estavam retornando.
"Bem, bem, vocês vieram afinal", disseram-nos os pais. Fiquei um pouco surpreso quanto ao porquê de terem dito isso, mas permaneci quieto.
As crianças tinham-nos dado uma sugestão: "Ouçam simplesmente o que nossos pais disserem; mesmo que não o compreendam no momento, vocês o compreenderão por si mesmos mais tarde".
Com um sorriso cheio de amor, o pai começou a falar-nos como se lhes fossemos muito íntimos: "Vejam, levamos muitas vidas para realizar o que vocês já viram e as maravilhosas criações que agora verão aqui. Vocês agora estão preparados para ver o resultado final. O que viram não é nada comparado com o que existe além.  Vocês verão tudo isso à medida que ascendermos. Mas, ver não basta, tudo isso deve ser experimentado e realizado; e vocês o farão também. No momento, fomos a diferentes países e deles trouxemos as crianças que vimos ser dignas das coisas superiores. Mais tarde, estas crianças serão levadas para o alto e gradualmente conduzidas a regiões cada vez mais elevadas. Não é possível estabelecê-las aqui agora, mas virá o tempo em que todas as almas que aspiram encontrarão um lugar aqui. É só uma questão de tempo".
Vi que era um mundo inteiramente novo. À medida que subíamos cada vez mais, víamos pessoas mais velhas a realizar alegremente o seu trabalho. Nesse percurso vimos muitos mundos, e a atmosfera de cada um era superior à do precedente.
Pouco a pouco, ascendemos ainda mais e vimos mundos maravilhosos, mundos onde não existiam as necessidades físicas, como alimento, água, banho, etc.                                           
Por fim, contemplamos uma ofuscante luz dourada, acima, abaixo, em toda a parte. A mãe e o pai disseram-me amorosamente que não podíamos ir mais longe do que isso. Perguntei-me o que mais poderia existir além.
Os pais lançaram-nos um olhar ao mesmo tempo cheio de amor e penetrante, e, ao olhá-los, percebi que havia uma só pessoa, serena e reluzente. Permaneci inteiramente calmo e silencioso. Da atmosfera em redor veio um som forte o bastante para romper os tímpanos, um som como jamais havíamos ouvido antes, e ambos entramos neles.

   Meus olhos se abriram e senti que estivera em um mundo completamente novo. Vi ao meu lado o leito de Sri Aurobindo e senti-o com a mão; ao olhar em volta, percebi que estava no mesmo lugar de antes. Olhei para o relógio e eram três e dez da madrugada. Em apenas uma hora sentia-me como se houvera retornado depois        de muitos anos. Quando criança, meu pai contou-me uma história muito interessante sobre um sábio que fora banhar-se num rio e num só mergulho passou por muitos anos de experiência. A história, até onde me lembra, dizia resumidamente o seguinte:
O sábio pediu a Deus que lhe revelasse a Sua Lila, e Deus concedeu-lhe esta experiência. Com um mergulho no rio, o sábio entrou em um mundo misterioso. Lá ele se casou e teve filhos. Depois de passar muitos anos desse modo, ao erguer-se do rio, encontrou tudo como estava antes do mergulho.

4-1-1979

   De modo inesperado, tive ocasião de ir novamente ao Matrimandir em 4 de Janeiro de 1979.
Assim que chegamos, o irmão Gerard veio até nós, afetuoso e sorridente, e deu-nos as boas vindas, dizendo:  “Olá, Champaklal! Há aqui um amigo que lhes mostrará tudo. Já está combinado.”
Dessa vez, percorremos a parte inferior da construção e pudemos ver tudo, mas como não havia muito tempo disponível, vimos apenas o que nos foi possível.   
Tão especial é a atmosfera ali, que não se tem vontade de deixá-la, pois nos prende com a tenacidade de um ímã. Ela é esplêndida, sublime, e tão calma e grandiosamente bela, que não queríamos mais sair de lá. Mas, como tínhamos de ir ao horto do irmão Narada, não havia muito tempo para nos determos, e assim, tendo ficado tanto quanto pudemos, partimos.
O Matrimandir que vi dessa vez era soberbo, maravilhoso além de toda imaginação. Acima do Matrimandir, vi no espaço a gigantesca imagem de um ser que alcançava os céus e envolvia toda a cidade de Auroville. Ele só poderia ser descrito como extremamente majestoso e magnífico, incomensuravelmente vasto e estupendo, extraordinariamente resplandecente, cintilante, dourado, radiante, e possuía uma forma absolutamente fascinante. Uma após outra, inumeráveis mãos elevaram-se de cada parte do corpo daquele ser. Pouco a pouco, ele começou a ascender e, à medida que o fazia, mãos apareciam-lhe também na parte inferior. Após um momento, ele gradualmente começou a descer. Todas as suas palmas estavam abertas e estendidas no espaço. Delas, fluía um líquido cristalino que se espalhava por toda a parte. Era um líquido muito luminoso e cintilante, a encobrir todo o Matrimandir; então, ele começou a emergir em torrentes do próprio Matrimandir, e toda Auroville transformou-se num imenso lago formado por ele.  
A uma grande distância, inumeráveis homens, meninos e meninas eram visíveis nos quatro cantos, e observavam, cheios de alegria, o lago cristalino. Por fim, começaram a entrar, um a um, no lago. Alguns flutuavam à superfície, enquanto outros submergiam nele; mas, o líquido era tão transparente que todas as pessoas eram visíveis.
Em seguida, aquele ser de muitas mãos saiu do lago, mas dessa vez, em lugar de mãos, todo o seu corpo estava cheio de olhos. Depois disso, na forma de uma luz dourada, o ser começou a elevar-se e, num ponto intermediário, permaneceu imóvel. Em seguida, como se fossem raios de sol, uma luz dourada passou a irradiar-se dele e começou a propagar-se por toda a parte.
Então, de repente, já não havia nenhum lago. Em seu lugar, via-se um lindo e imenso jardim. Em diferentes locais, as construções brilhavam com aquela luz dourada. A atmosfera estava inundada pelos mais diversos aromas, procedentes das inúmeras flores. Ao mesmo tempo, ouvia-se o repicar de muitos sinos, acompanhados de uma doce música.
A visão terminou, mas acha-se longe de estar traduzida adequadamente em palavras.


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