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PRECES E MEDITAÇÕES A MÃE 2 de agosto de 1913 Hoje de manhã, quando dava uma olhada no mês que está entrando, perguntando-me qual seria a melhor maneira de Te servir, escutei a vozinha interior como um murmúrio no silêncio, e ela me dizia o seguinte: “Olha como todas as circunstâncias exteriores têm pouca importância. Por que ficar tensa e enrijecer-se para conseguir realizar teu conceito da Verdade? Sê mais flexível, mais confiante. O único dever é não se deixar abalar por nada. Atormentar-se para agir certo produz resultados tão maus quanto uma má vontade. É dentro da quietude das águas profundas que se acha a única possibilidade do Verdadeiro Serviço”. E esta resposta era tão luminosa e tão pura, ela possuía em si uma tal realidade efetiva que o estado descrito comunicou-se sem dificuldade. Pareceu-me estar flutuando na quietude das águas profundas; eu entendi; eu vi claramente a atitude que convinha melhor; e só me resta pedir-Te, Ó Mestre Sublime, Instrutor Supremo, que me dês a força e o discernimento necessários para manter-me constantemente neste estado. Não te atormentes, criança; silêncio, paz, paz. |
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