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PRECES E MEDITAÇÕES A MÃE 26 de novembro de 1912 Que cântico de ação de graças eu não Te deveria cantar a cada instante! Em todo lugar e em todas as coisas, em torno de mim, Tu Te manifestas; em mim, Tua consciência e Tua vontade se exprimem cada vez mais claramente, ao ponto de eu quase perder totalmente essa grosseira ilusão do “eu” e do “meu”. Se, ainda, algumas sombras, algumas saliências deixam-se ver nessa grande Luz que Te manifesta, como irão elas suportar por muito tempo o brilho maravilhoso de Teu esplêndido Amor? Esta manhã a consciência que tive do que Tu fazes deste ser que foi “eu”, pode traduzir-se mais ou menos como um monumental diamante talhado em facetas geométricas e regulares; diamante pela coesão, firmeza, limpidez incolor, transparência, mas chama resplandecente e radiosa em sua vida intensa e progressiva. Mas era mais e melhor do que tudo isso, visto que toda sensação exterior ou interior tinha sido ultrapassada e que esta imagem não se apresentou ao meu mental senão à medida que eu voltava ao contato consciente com o mundo exterior. És Tu que tornas a experiência fecunda, és Tu que fazes que a vida seja progressiva, és Tu que obrigas a obscuridade a dissolver-se instantaneamente diante da Luz, és Tu que dás ao Amor todo seu poder, és Tu que ergues em toda parte a matéria nesta maravilhosa e ardente aspiração, nesta sublime sede de Eternidade. Tu, em toda parte e sempre: nada senão Tu, na essência e na manifestação… Sombra, ilusão, dissipai-vos; sofrimento, desvanece-te: Senhor Supremo, não estás Tu aí! |
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