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PRECES E MEDITAÇÕES A MÃE 19 de novembro de 1912 Disse ontem a esse jovem inglês que Te procura com um desejo tão sincero, que eu havia Te encontrado definitivamente, que a União era constante. Tal é, com efeito, o estado de que sou consciente. Todos os meus pensamentos vão para Ti, todos os meus atos Te são consagrados; Tua Presença é para mim um fato certo, imutável, invariável, e Tua Paz habita constantemente meu coração. Contudo sei que este estado de União é miserável e precário comparado àquele que me será possível realizar amanhã, e que estou longe ainda, muito longe sem dúvida, dessa Identificação onde perderei totalmente a noção do “eu”, deste “eu” que uso ainda para me exprimir, mas que, a cada vez, é um empecilho, como um termo impróprio para exprimir o pensamento que quer expressar-se. Parece-me indispensável por necessidade de comunicação humana, mas tudo reside no que manifesta este “eu”; e quantas vezes já, quando o pronuncio, és Tu que falas em mim, porque perdi o sentido da separatividade. Mas tudo isto é ainda embrionário e irá aperfeiçoando-se. Que apaziguadora segurança esta serena confiança em Teu Poder Absoluto! Tu és tudo, em todo lugar, em tudo, e este corpo que age é Teu próprio corpo, como o universo visível em seu todo: és Tu que respiras, que pensas e que amas nesta substância que, sendo Tu mesmo, quer ser Tua dócil serva. |
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